Economia da atenção: o que significa e como atrair o consumidor

Economia da Atenção é um conceito que debate a grande quantidade de conteúdo oferecido aos usuários na web. Entenda mais sobre essa pauta e como a sua marca pode contornar esse desafio.

Você já parou para contar quanto tempo passa em seu smartphone? Segundo a pesquisa da Eletronics Hub, os brasileiros passam em média 9 horas conectados, sendo 4 horas em redes sociais.

Quanto mais tempo passamos conectados, mais e mais conteúdos surgem nas timelines e feeds das redes sociais. Mesmo assim, não somos capazes de acompanhar tudo que acontece.

É aqui que entra a Economia do Tempo, conceito diz respeito a quantidade de anúncios, informações e conteúdos que chegam até os usuários.

No marketing digital, entender essa pauta se tornou fundamental para as empresas que querem atrair a atenção de seus leads de forma efetiva. Saiba mais sobre a Economia do Tempo e sua importância para os dias atuais.

O que é Economia da Atenção?

A Economia da Atenção é um conceito que discute o excessivo número de conteúdos, anúncios e demais informações disponíveis online. Esses números são colocados lado a lado com a escassez de tempo que as pessoas apresentam cada vez mais.

De uma forma prática, significa que o tempo dos usuários é menor que a quantidade de informações disponíveis para eles. Isso inclui anúncios publicitários e materiais criados pelas marcas.

O ruído causado por esse problema, tempo versus quantidade, é a atenção dos usuários que se tornou algo escasso e difícil de conquistar.

Afinal, em um feed como o do TikTok, por exemplo, onde basta um movimento para passar de vídeo, o que fará com que a sua empresa se destaque dos milhões de outros vídeos curtos?

Com a extensa quantidade de informações disponíveis, as empresas não lidam apenas com sua concorrência direta, mas também com os hábitos online de seus consumidores. Isso significa que a equipe de marketing precisa desenvolver peças que contenham algo a mais.

Agora, mais do que nunca é preciso desenvolver mensagens de valor, para diversos canais e que sejam feitas exatamente para aquele consumidor que arrasta a tela para cima.

Afinal, como prender a atenção do consumidor?

A partir do tópico anterior, começamos a entender o motivo pelo qual as empresas ao redor do mundo estão se preocupando com a Economia da Atenção em suas ações de marketing.

Mas, como produzir conteúdos que chamam e prendem a atenção em feeds cada vez mais dinâmicos e com o tempo cada vez mais escasso? Confira e descubra:

Use o algoritmo ao seu favor

De uma forma simples, o algoritmo é quem decide qual conteúdo será entregue para qual tipo de usuário. Ou seja, é uma segmentação realizada por cada plataforma que dita quem receberá as informações.

Trabalhar com, e não contra, esse sistema ajuda a empresa a manter taxas de aceitação e leitura mais altas, não só de conteúdos, mas também de anúncios de seus produtos ou serviços.

A plataforma de publicidade digital MGID, por exemplo, utiliza a chamada Segmentação Contextual, por meio de Inteligência Artificial, para “ler” artigos e encontrar campanhas publicitárias que dialoguem com o texto apresentado.

Crie histórias que emocionem

Por mais que exista um número excessivo de informações na web, os usuários ainda possuem algumas características em comum que podem ser exploradas, afinal, velhos hábitos nunca mudam.

Desenvolver histórias que emocionam, com Storytelling ou outras abordagens, é um grande aliado do marketing. Não é atoa que campanhas como #LikeAGirl da marca Always é falada, lembrada e premiada até hoje.

Portanto, para atrair a atenção do usuário as marcas devem investir em Marketing Emocional e mostrar seus valores ao público consumidor.

Aposte em dinamismo

Elementos dinâmicos fazem com que o usuário não apenas continue acompanhando o conteúdo, mas também se sinta estimulado a ter uma participação direta em alguma ação proposta pela marca.

Grandes empresas como o Burger King utilizam recursos como gamificação para levar o consumidor por meio de uma “aventura” com uma recompensa ao final. A rede de fast food lançou o desafio para seus clientes encontrarem bugs no aplicativo e canais da empresa.

Escolha o formato certo

A lista de redes sociais não para de crescer, assim como, seus algoritmos estão em constante mudança. Produzir conteúdo para todas elas não é viável, muito menos eficiente.

Portanto, é válido dizer que diferentes públicos consomem conteúdos de diferentes maneiras. No entanto, é fato que os vídeos ganham destaque no mundo da Economia da Atenção.

De acordo com a Kantar Ibope, 68% das marcas líderes em 2022 no Brasil já investem no formato. Sendo assim, vale estudar a possibilidade de desenvolver matérias em vídeo e entender como os algoritmos respondem a isso.

Conheça o perfil do cliente a fundo

No final do dia, a marca não está produzindo apenas para os algoritmos e sim para pessoas. A pergunta que não deve ficar de lado é: o que meu consumidor deseja ver?

A partir desse questionamento a empresa deve começar a estudar e entender a fundo o perfil de seu público. Para isso, vale desenvolver uma persona com os seguintes tópicos:

Faixa etária;
Classe social;
Estilo de vida;
Histórico de compras;
Expectativas;
Gênero;
Comportamento dentro e fora da internet.

Ofereça experiências personalizadas

A personalização tem ganhado cada vez mais as graças do público, portanto as marcas devem ajustar seus esforços para atender a essa nova necessidade.

Para isso, é fundamental conhecer bem o perfil do consumidor, quais plataformas ele utiliza, o tempo médio dos conteúdos que consome e mais. A partir disso é possível desenvolver mensagens personalizadas que chamam e prendem a atenção.

Além disso, esse aspecto único é o início para a fidelização dessas pessoas. Uma vez que elas passaram a identificar a marca de forma mais próxima.

Use a Economia da Atenção a favor da sua marca

A Economia da Atenção é um conceito que discute o número excessivo de informações disponibilizadas online, incluindo anúncios publicitários. O conceito coloca em pauta a quantidade de conteúdo versus a escassez de tempo do usuário.

No marketing, essa dinâmica se tornou um obstáculo, uma vez que as propagandas não possuem tanta efetividade na hora de chamar a atenção do consumidor. Agora, para driblar essa dificuldade e atingir seus objetivos, as marcas precisam mais do que nunca se adaptar à realidade online.

Para isso, é necessário entender os algoritmos e trabalhar ao lado deles, além de conhecer bem o público consumidor e colocar em prática ações emocionantes, criativas e dinâmicas.

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